terça-feira, 11 de outubro de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
AJUNDANDO A DIVUGAR,O TRABALGO DE GENETICA VIDEO
VIDEO DE ITALO INACIO
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sábado, 4 de junho de 2011
DIVULGANDO VIDEOS DE COLEGAS
FRANCISCO TIAGO
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DIVULDANDO VIDEO DE COLEGAS
FELIPE COUTINHO
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FICHAMENTO DO ARTIGO 10
Fechamento do Artigo
Cárie dentaria índice periodontal comunitário e higiene oral em população ribeirinha.
Autores:
Ricardo Henrique Alves da Silva
Jose Roberto de Magalhães Bastos
Roberta Francisca Martins de Castro
Luis Marcelo aranha Camargo
A saúde bucal é um importante integrante da saúde dos indivíduos, proporcionando uma comunicação efetiva, uma alimentação variada e, sobretudo, aumento da qualidade de vida, autoestima e convívio social. Os programas de controle de placa estão disponíveis visando quatro fatores primordiais: educação, motivação, instrução e manutenção. Este trabalho vem apresentar dados de um levantamento de cárie dentária realizado na população residente ás margens dos Rios Machado e Preto, no Estado de Rondônia, assim como os dados do índice de Performance de Higiene Oral, a partir do método índice de performance de higiene oral, a fim de possibilitar uma analise das condições de saúde bucal da população. A população do estudo foi constituída por moradores ribeirinhos e não indígenas das margens dos rios Machado e Preto, ambos afluentes do Rio Madeira e freqüentemente descritos como ‘’ Baixo Madeira’’. Os dados foram coletados em 2005 e 2006 e buscou-se examinar o universo dessa população. Foram avaliadas as seguintes condições: cárie dentaria na dentição decídua e permanece (CEO-d e CPO-D), índice de performance de higiene oral (personal Higiene performance) e índice periodontal comunitário (IPC). O exame clinico para avaliar a cárie dentária na dentição decídua e previamente padronizados. O exame para avaliar o índice de performance de Higiene oral (PHP-personal Hygiene performance) foi realizado nos anos de 2005 e 2006, por um examinador devidamente padronizado, em indivíduos com idade entre 5 e12 anos, nas comunidades. Os dentes foram corados com verde de Malaquita, corante utilizado para evidenciar o biofilme bacteriano, utilizando-se hastes flexíveis com ponta de algodão. Foram coradas as seguintes superfícies dentárias: vestibulares dos primeiros molares superiores, incisivo central superior direito e incisivo central inferior esquerdo; e a superfície lingual dos primeiros molares inferiores. Quando os primeiros molares estavam ausentes eram examinados os segundos molares permanentes ou decíduos. Após a aplicação do corante, cada criança realizava escovação dentaria, utilizando escova dentaria e dentifrício, sem o auxilio de espelho. Em seguida, pela observação visual direta, com o auxilio de uma espátula de madeira, era qualificada a placa ainda presente. A superfície que permanecia corada recebia um escore que podia variar de 0 a 5. Os dados foram analisados obtendo medidas de tendência central e comparação entre os resultados dos exames realizados entre 2005e 2006, de cada localidade. Optou-se utilizar somente o teste estatístico de Wilcoxon, não-parametrico em dois grupos pareados, para comparar os dados, uma vez que nos municípios onde houve distribuição normal, a média e a mediana se equivalem. O índice periodontal comunitário (IPC) foi obtido por meio da sondagem do sulco gengival ou bolsa periodontal de seis pontos, em cada um dos 10 dentes-indice (17,16,11,26, 27, 37, 36, 31, 46, e 47), sendo que o IPC, permite avaliar a condição periodontal quanto á higidez, sangramento e presença de calculo ou bolsa. Um único examinador foi responsável por mensurar o IPC, em indivíduos com idade maior ou igual a 15 anos, sendo examinados no anos de 2005 e 2006, respectivamente, 207 e 189 indivíduos. As informações coletadas sobre o IPC (modelo OMS). As informações coletadas sobre o IPC foram tabuladas e analisadas no Microsoft Excell 2003, obtendo medidas percentuais das condições encontradas nos dois anos de exame. É universalmente reconhecido que pessoas de níveis socioeconômicos mais baixos possuem taxas mais elevadas de doenças e mutilações, incluindo menor expectativas de vida e taxa maiores de doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e deficiências. Tais disparidade nas condições de saúde incluem: acesso limitado aos cuidados e serviços de prevenção, riscos ocupacionais, e maior facilidade em desenvolver comportamento não-saudaveis. A carie dentaria e a doença periodontal tem sido consideras, historicamente, os fardos globais mais importantes em saúde bucal, porem, a distribuição e severidade variam em diferentes partes do mundo e dentro do mesmo pais ou região. A faixa etária entre 65 e 74 anos deve ser observada com cuidados, pois o grupo não alcançou o numero mínimo recomendado de 40 pessoas, atingindo apenas 23 sujeitos de pesquisa, sendo esta limitação importante e devendo ser ressaltada para possíveis vieses na comparação com outros dados populacionais. As metas em saúde bucal para o ano 2000 preconizavam que 50% das crianças de 5 anos de idade estariam livres de carie; aos 12 anos de idade, CPO-D menor ou igual a a 3 aos 18 anos, 85% com todos os dentes presentes na boca; na faixa de 35-44 anos, 75% com 20 ou mais dentes presentes na boca; e entre 65 e 74 anos, 50% com 20 ou mais dentes presentes na boca. Observa-se que entre os jovens o principal componente do CPO-D é o cariado e, entre os adultos, o perdido. No estados de Goiás, apenas 25,5% da população era livre de carie e cerca de 45% da população acima de 14 anos apresentava algu8ma perda dentaria, resultados próximos aos nosso estudo, tendo em vista as similares entre as populações, tais como isolamento de centro urbanos e dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Tendo em vista que para o estabelecimento de tais índices de carie dentaria observados, tem-se o biofilme dental como agente determinante, incluiu-se o biofilme dental como agente determinante, incluindo-se a avaliação do índice PHP, considerando o desafio atual de criar oportunidade e condições para capacitar indivíduos ou comunidades na busca por boa saúde bucal. As visitas as comunidades tinham caráter trimestral e envolviam, principalmente, atividades de escovação supervisionada e instruções em higiene oral, individualmente e em grupos pequenos, inclusive com treinamento de moradores locais, para instruir a população com relação á higiene oral. Verificou-se a redução do índice de placa em 55,4% dos estudantes selecionados, comprovando a eficácia de programas preventivos. Com população indígena brasileira, no estado de mato grosso, observou-se que a concentração do IPC é encontrada nos componentes hígidos, sangramento e calculo, com casos de estágios avançados da doença periodontal. Nos estudos SB-brasil, observa-se, nas mais diferentes faixas etárias avaliadas, elevados percentuais de sangramento e calculo dentário, assim como excluídos, conduzindo a doença periodontal nas faixas etárias mais avançadas, composição semelhantes ao estudo com população ribeirinha. Neste estudo, por analisar população acima dos 15 anos de idade, foram poucos os casos de bolsas periodontais, predominando o sangramento gengival e calculo dentário haja vista tratar de população mais jovem, reforçando a necessidade de focar em aspectos de educação e saúde a fim de evitar agravamento das condições periodontais. Observa-se que os índices carie dentaria apresenta-se elevado, em todas as faixas etárias analisadas, assim como a grande presença de problemas periodontais, na população reside as margens dos rios machado e preto, no estado de Rondônia, sendo que estes resultados pode auxiliar na formação políticas publicas a promoção da saúde bucal na região estudada.
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FICHAMENTO DO ARTIGO 9
Carie dental precoce: qual o verdadeiro impacto da dieta em sua etiologia?
Autor:
Cristina Berger Fadel.
Sabe-se que a dieta desempenhada um papel fundamental no desenvolvimento da carie dental em todos os grupos etários, entretanto essa relação assume uma posição ainda mais relevante quando analisada em relação ao publico infantil. Ainda nessa fase devem ser consideradas as peculiaridades das praticas alimentares, freqüentemente ricas em líquidos açucarados e a presença de um padrão atípico e especifico da doença da carie que tem sido denominado carie de mamadeira noturna, entre as denominações. A carie dental precoce é um problema grave de saúde publica, pois a progressão da doença pode mutilar a dentição de bebes e crianças de pequena idade, resultado a futura dentição, sendo também capaz de retardar toda a evolução infantil, o desenvolvimento e o modo de falar de criança, sua etiologia vem sendo fortemente ligada á ampla influencia dos aspectos socioculturais, que atuam como potencializadores da ação de agentes primários. Recentemente vários pesquisadores tem apontado o açúcar como principal fator dietético na etiologia da carie dental. o aumento de carie esteve associado ao aumento da consumo do açúcar, pois em todos os países nos quais a prevalência da carie aumentou, houve também o aumento no consumo desse produto. Isso é justificado em função dos carboidratos da dieta serem estimulados do processo de desmineralizaçao e exercerem seu efeito cariogenico localmente na superfície do dente. Ainda, a freqüência de ingestão e o tempo de remoção do alimento da boca, influem profundamente na sua cariogenidade, a sacarose é considerada de maior potencial cariogênico, quando comparada a outro carboidratos, por razoes como o pequeno tamanho de suas moléculas e a sua facilidade de difusão pela placa. Entretanto, seu potencial criogênico parece ser aumentado quando associada ao amido. É o caso dos cereais adocicados, bolachas doces, bolos e biscoitos, apesar dos açucares serem essenciais ao desenvolvimento da carie, a sua relação com a doença não é linear, o que comprova o caráter multifatorial da carie dental. Esse trabalho conhecido como estudo de vipeholm, praticaram 436 pacientes, os quais foram expostos a sacarose de varias formas e em momentos diferentes de ingestão. O grupo consumiu uma dieta quase livre de açúcar e apresentou baixa incidência de carie. Os grupos que consumiram açucares na forma de bebidas e Paes doces as refeições, apresentam um pequeno aumento significativo no numero de superfícies cariadas. Evidencias suportam a amamentação materna como a pratica mais saudável para beber, tanto do ponto de vista fisiológico quanto psicológico.entretanto, estudos científicos que envolvem a amamentação noturna irrestrita, a apontam como fator principal no desenvolvimento desse padrão de carie. Outra explicação estaria no fator da mamadeira poder bloquear totalmente o acesso da saliva as superfícies dentais, principalmente da arcada superior, o que aumentaria a cariogenicidade do alimento ingerido, pelo seu maior tempo de permanência na boca. Atualmente a carie é vista não só como o resultado de um composto alimentar inadequado; mas também de uma supertolerância e negligencias por parte dos pais, que muitas vezes não tem conhecimento das conseqüências de suas ações.
Apesar da amamentação assumir características primaria para o desenvolvimento da doença, essa pratica não deve ser considerada o único fator comportamental de risco. A inserção do açúcar na dieta do bebe ocorre muito cedo e esse é outro fato particularmente importante. Os veículos através dos quais o açúcar foi apresentado pela primeira vez as crianças foram o chá e leite, seguidos por outras bebidas açucaradas, a importância do chá nos primeiros 6 meses de vida deve-se a aspectos culturais e a utilização do aleitamento materno, o qual limitaria o consumo do leite através da mamadeira. As crianças com carie tinham ingestões maiores de doces e refrigerantes do que as livres de carie, independentemente da freqüência com que escovavam os dentes. Um bom sabor exemplo é o fator de os maiores consumidores de açúcar terem apresentado uma maior experiência de carie e pertencerem a família com baixo nível de renda e baixo grau de instrução materno. Sem duvidas, a dieta é a variável de comportamento que apresenta maior interação no desenvolvimento da carie dental na primeira infância; devendo assim, ser limitada a sua freqüência de ingestão de açúcar e a quantidade de carboidratos fermentáveis. Uma combinação de preditores seria imprescindível e verdadeiramente capaz de fornecer uma seleção mais eficiente para a percepção de crianças em situação de risco, no que se refere ao desenvolvimento da carie dental precoce. Uma dieta balanceada, principalmente em sua freqüência e composição concorre positivamente para a prevenção da carie dental, devendo suas formas de atuação sobre a doença serem amplamente difundidas por profissionais da saúde. A maioria dos programas de educação para a saúde incluem algumas referencia para a limitação de alimentos doces, mas há muito pouca discussão sobre os aspectos de como a dieta poderia ser modificado e qual o real impacto dos fatores sociais. Muito pouco é sábio sabre os diferentes padrões de consumo do açúcar pela população e a sua relação com os fatores socioculturais especifico de cada família. Os padrões de alimentação não são hábitos congênitos; mas sim adquiridos através da aprendizagem de ‘modelos’, fazendo parte do processo de socialização. Essa é a ação da transmissibilidade, não somente microbiológica, mas principalmente cultural e comportamental, sendo exposta ao campo da odontologia.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
FICHAMENTO DO ARTIGO 8
Fichamento do artigo
Aleitamento materno e carie do lactente e do pré-escolar: uma visão critica
A cárie dentária permanece como a doença infecciosa mais comum em crianças, estimando-se que, nos Estados Unidos, tenha uma prevalência cinco vezes maior que a da asma e sete vezes maior que a da renite alérgica. È uma doença previsível, e sua prevenção inicia-se no consultório pediátrico. Embora o pediatra seja o principal responsável pela promoção da saúde oral da criança, poucos artigos científicos com foco nesse assunto tem sido em revista pediátricas.
A cárie é uma doença infecciosa induzida pela dieta e, apesar do declínio mundial em todas as idades, em especial pela utilização do flúor, sua prevalência permanece estável na dentição decídua. Persiste como um sério problema de saúde pública, e o seu controle deve ser prioridade, pois pode levar à má-oclusão dos dentes permanentes, causar problemas fonéticos, diminuição da auto-estima e diminuir de forma progressiva o ganho de peso da criança, o qual poderia ser revertido após uma completa reabilitação bucal.
A prevalência da cárie na população em geral é incerta, pois diferenças metodológicas têm gerado dificuldade para comparar os vários estudos entre si. No Brasil, quase 60% das crianças de 5 anos de idades apresentam pelo menos um dente decíduo cariado.
Na odontologia, é quase um consenso que o aleitamento materno em livre demanda, especialmente à noite e com duração prolongada, provoque cárie. Sem definição precisa, os termos “exposição prolongada” e “desmame” tiveram interpretações diversas, culminando com os odontologistas aconselhando o desmame, inclusive com o leite materno, antes de um ano de idade. Ao desencorajarem o aleitamento materno prolongado e em livre demanda, esses profissionais desconsideram todas as vantagem já bem documentadas do aleitamento materno e a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de manutenção da amamentação até os 2 anos ou mais.
Em razão disso, a presumível cariogenicidade do leite materno é assunto de significativa importância, porque este, juntamente com seus substitutos lácteos, é a principal fonte nutritiva nos primeiros anos de vida.
A cárie do lactente e do pré-escolar (CLPE), é atualmente utilizada em substituição ás expressões cárie da mamadeira e cárie do aleitamento materno. A AAPD considera CLPE como a presença de qualquer superfície de dente decíduo cariada (cativada ou não) ou perdida (devido à cárie) ou obturada em crianças menores de 6 anos de idade.
A cárie é considerada uma doença infecto-contagiosa, multifatorial, desencadeada por três fatores individuais primário: microorganismo criogênicos, substrato criogênico e hospedeiro suscetível. Esses fatores interagem num determinado período de tempo, levando a um desequilíbrio no processo de desmineralização e remineralizaçao entre a superfice destaria e a placa adjacente. Os principais microorganismos causados da carie são os estreptococos do grupo mutans, esses patogênicos são capazes de colonizar a superfície do dente e produzir ácidos em velocidades superior á capacidade de neutralização do biofilme em ambiente abaixo do ph critico, permitindo a dissolução do esmalte, foram também descritas transmissões horizontais em beçarios de creches e intrafamiliares. No periodo denominado”janela de infctividade”, o qual corresponde a erupção dos incisivos inferiores e dos molares superiores, há maior aquisição de estreptococos, outro microorganismo envolvidos, como os lactobacilos, encontram-se associados á progressão de uma lesão já instalada, e não á iniciação da carie propriamente dita. A sacarose é o alimento criogênico mais importante e mais amplamente utilizado pelo homem. Tem o poder de transformar alimentos não-cariogenicos e anticariogenicos em cariogenicos, uma simples exposição aos alimentos criogênicos não é fator de risco para carie, e sim o freqüente e prolongado contato desses substrato com os dentes. Os fatores de risco do hospedeiro para o desenvolvimento de caries são: esmalte pos-euptivo ainda imaturo; presença de defeitos no esmalte, caracterizados especialmente pela hipoplásica morfologia e características genéticas do próprio dente e apinhamento dentário. A salina é o principal sistema de defesa do hospedeiro contra a carie, removendo a alimentos e bactérias, mantendo um sistema tampão contra ácidos produzidos, sendo um reservatório mineral de cálcio e fosfato e possuindo substancias antibacterianas.
A manutenção constante do flúor na cavidade bucal é importante para a resistência do esmalte, interferindo na dinâmica do processo de carie, reduzindo a quantidade d minerais perdidos durante a desmineralizaçao e ativando a resposta na remineralizaçao. A freqüência diária de escovação dentaria com dentifrício fluretado e a escovação antes de dormir são importantes medidas porá o controle de doença, pois mantém a concentração de flúor na saliva por um período maior, assim a carie começa com infecção primaria pelos estreptococos, seguida pelo acumulo dentro do biofilme em concentrações patogênicas, secundaria á exposição freqüente e prolongada a uma dieta cariogenica. Por fim, a fermentação de açucares pelos estreptococos no interior da placa dental causa a desmineralizaçao do esmalte, resultado na cavitação das estruturas dentarias. O processo de carie inicia-se pela descalcificação nos incisivos superior decíduos logo após a sua erupção, atingindo os molares e caninos decíduos se nenhum controle for realizado, a má nutrição ou a subnutrição pré-e perinal são causas de hipoplásica do esmalte, a higiene oral normalmente é deficiente, provavelmente a exposição ao flúor pe insuficiente, e há maior preferência por alimentos com açúcar, varias doenças estão associadas com a clpe, entre elas má nutrição, asma, infecções de repetição, doenças crônicas e uso de medicamentos, a desnutrição infantil ainda é um importante problema no Brasil, especialmente nas regiões norte e nordeste, o que poderia contribuir para que, nessas regiões, a proporção de dentes cariados seja sensivelmente mais alta. Também foi observado que a dieta do lactente brasileiro é deficiente em ferro, monótona, com utilização freqüente de biscoitos, espessastes, salgadinhos e açucar, caracteristicamente alimentos de alta cariogenicidade.
A interrupção da amamentação assim que a criança pudesse beber de uma xícara, ao redor dos 12 meses. Essas publicações são passiveis de criticas por apresentarem um numero muito reduzido de casos, alem do fator de que duas crianças utilizavam mamadeira, e, para as sete restantes, não existia menção de defeitos do esmalte, do meio bacteriano e da composição da dieta, a carie encontra-se associada ao aleitamento materno quando o padrão de consumo apresenta determinada característica, como livre demanda, freqüência elevada de mamadas ao dia, duração prolongada e, principalmente, mamadas noturna freqüente, levando ao acumulo de leite sobre os dentes, o qual, associado á redução do fluxo salivar e á ausência de limpeza, poderia provocar o aparecimento de lesões. Em oposição a esses argumentos esta o fato de o leite materno ser liberado por ordenha diretamente no plano mole não sofre estagnação ao ser segurado e ser difícil de ser quantificado quanto ao volume ingerido pela criança, alem de não haver informações na literatura sobre o que é um padrão aticipio de consumo para crianças em aleitamento com ralação a freqüência alimentar. As variáveis devem ser tratadas como indicadores de risco, pois são apenas fatores de risco prováveis putativos associações com carie mais consistentes foram aquisição precoce da infecção pelos estreptococos, dieta altamente cariogenica,escovação dentaria diária precária hipoplásica do esmalte.
Em resumo, contrata-se que estudos relacionados a clpe com aleitamento materno invariavelmente só observaram os fatores inter-relacionando com o surgimento da carie deixando de lado aqueles associados á amamentação.
FICHAMENTO DO ARTIGO 7
Fichamento do Artigo
Estratificação Sócio-econômica em estudos epidemiológico de carie dentaria e doenças periodontais.
Autores:
Antonio Fernando Boing
Marco Aurélio Peres
Douglas Francisco Kavaleski
Sabrina Elisa Zange
Jose Leopoldo Ferreira Antunes
A desigualdade sócio-econômico e seu impacto nas condições de saúde das pessoas e grupos humanos é importante tema de pesquisa em saúde coletiva. Entretanto a ausência dos estratos saciais e a dificuldade de operacionalizar essa classificação são fatores limitantes para a pesquisa epidemiológica. No Brasil, a epidemiologia apresentou grande crescimento de produção cientifica na ultima década, entre 1997 e 1998 estudos de cunho epidemiológicos e sociológico foram os mais freqüente da área. Apesar desse quadro, o estudo das condições sociais como produtora de doença bucais ainda se encontra em fase inicial. O estudo das desigualdade sócio-econômicas em saúde bucal implica a investigação da forma pela qual os pesquisadores operacionalizam a estratificação, nesse sentido configurar uma tipologia das formas usuais de caracterização sócio-econômica pode ser útil para implementar a produção epidemiológica da área. O objetivo deste estudo foi descrever características da produção cientifica de estudos epidemiológicos que abordaram duas das mais prevalente doenças bucais como carie dentaria e doenças periodontais na década de 90, quanto a forma de estratificação sócio-econômica empregada. Foram considerados como critério de inclusão artigos que apresentam em seu titulo ou resumo uma ou mais das seguintes palavras chave:”caries and social”,”caries and socioeconomic”,”periodontal and social” ou “periodontal and socioeconomic”. Foram inicialmente identificados 338 artigos, cujos resumo foram analisados independentemente por três examinadores, excluíram-se os artigos cujo idioma não fosse o alemão, o francês, o inglês, o português e o espanhol; critério que eliminou quatro artigos. Os dados foram digitados sob a forma de banco de dados, para o calculo das freqüências de distribuição das variáveis de interesse. Para essas finalidades, foi utilizado o programa Epi info 6.04. dos 86 trabalhos coligidos, referiam-se a carie dentaria, 13 a doença periodontal e sete abordavam ambas as doenças. Quanto a região em que a pesquisa foi realizada, houve concentração dos países europeus, sobretudo Inglaterra e Suécia, o Brasil destaca-se aparecendo logo em seguida. Foram identificados 27 periódicos, e os cinco com freqüência mais elevada, concentraram cerca de 50,0% da produção pesquisada. Apesar da expressiva heterogeneidade, os três mais recorrentes ocupação, escolaridade e renda, foram utilizados em mais de 40,0% dos estudos. Os índices empregados basicamente são os utilizados em países europeus, sendo de difícil aplicação em outras localidades. Dentre os reprodutíveis no Brasil estão o critério ABA/ABIPEME. E o de classe social proposto por Bronfman ET AL. O presente estudo apreendeu diferente estratégicas para operacionalizar a aferição de condução sócio-economica nos estudos de epidemiologia da carie dentaria e doença periodontal. É possível que, ao menos em parte, os índices e indicadores de condição sócio-economica selecionadas para esses estudos reflitam diferenciais de disponibilidade de acesso a dados, e também a ausência de consenso conceitual sobre quais são as dimensões de fato mais relevantes para a epidemiologia da saúde bucal. Ocupação, renda e nível e instrução são medidas de fácil obtenção e analise, alem de terem sido os indicadores usando com maior regularidade, são característica integradas aos principais índices compostos. Enfim, inúmeros fatores que atuam de maneira direta na exposição a risco e a fatores de proteção para varias doenças. Foi também constatada uma participação bastante mais expressiva de estudos sobre carie dentaria do que sobre doença periodontal, o que ilustra o fato de a associação com características de inserção sócio-economica ser uma convicção mais bem assentada para a primeira doença que para s segundo. Quando a categoria de pais onde foi realizada a pesquisa associada condições sócio-economica com a distribuição de caries e doença periodontal, o Brasil aparece em posição de destaque, estando proporcionalmente acima da participação do pais em relação a produção mundial, quando consideradas todas as áreas do conhecimento. A produção cientifica oriunda dos estados unidos em ciências da saúde, nos anos recentes, atingiu 37,6% da produção mundial, enquanto o Brasil ficou com apenas 0,9%, correspondendo, respectivamente, ao primeiro e vigésimo terceiro lugar. Pode-se concluir que a utilização de indicadores de estratificado social em estudos epidemiológicos das doenças bucais mais prevalentes é diversa a heterogênea, seguindo diferentes critérios, como disponibilidade de décadas e diferentes diretrizes conceituais, e se notou uma expressiva participação de estudos sobre a população brasileira, muito superior a media da produção nacional para as demais ares do conhecimento.
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