Fichamento do Artigo
Carie dentaria e necessidade de tratamento em adolescentes so estado de são Paulo, 1988 e 2002
Autores:
Lívia Litsue Gushi
Lilian Berta Rihhs
Maria da Candelária Soares
Tânia Izabel Bighetti Forni
Vlanden Vieira
Ronaldo Seichi Wanda
Maria da Luz Rosário de Sousa
Houve expressiva redução na prevalência da carie dentaria a maioria dos países desenvolvidos a parti da década 1970, fato também observado no Brasil por meio de estudo epidemiológicos realizados em 1986 e 1996. São escassos dos dados nacionais da real condição de saúde bucal aos 18 anos, idade entre os adolecentes não estão mas incluído nos progamas preventivos e por curativos destinado aos escolares. Os poucos estudos epidemiológicos de carie aos 18 anos foram realizados quase que exclusivamente em países desenvolvidos. O declínio da carie dentaria no mundo ocorreu acompanhado da maior parte da carie ou das necessidades de tratamento odontológico em uma pequena parcela da população. O delineamento do estudo foi do tipo transversal. Foram utilizados dados secundário provenientes de levantamentos epidemiológico de saúde bucal realizados no estado de são Paulo nos anos de 1998 e 2002 a seleção da amostra do ano de 1998 para os 12 e 18 anos foi realizados em estabelecimento de ensino publico e privado, com posterior sorteio dos individuo. Os exames odontológico para essas duas faixas etária percorreu em estabelecimento de ensino.foi realizado o processo de calibração da equipe considerando-se um numero Maximo do ciclo examinadores por município e abrangendo no mínimo 24 horas de trabalho. Os exames odontológico seguirão a metodologia proposta pela organização mundial da saúde(OMS). Utilizaram-se espelho bucal e a sonda da OMS, sob luz natural, examinador e a pessoa examinada sentados. Para a analise estatística a amostra foi dividida em dois grupos: o primeiro com terço dos indivíduos com os maiores índice de carie e o outro com demais indivíduos com os menores índices.os componentes cariados e restaurados apresentam diferença estatística entre os dois período para idade de 12 anos ,o que revela que esses adolescentes apresentam mais dentes restaurados e menos dentes cariado em 2002, para a idade de 18 anos, todos os componentes apresentam diferenças entre um ano e outro e o componente cariado aumentou em 2002. Para ambas as idades, os valores cpod, do sic, e cpod dos 2/3 dos adolescentes com os menores índices de carie foram significantemente menores no ano de 2002 que os encontrados no ano de 1988, a percentagem de dentes cariados e perdidos no grupo com alta experiência de carie foi significantemente menor em 2002 na idade de 12 anos, no grupo com baixa experiência de carie, a percentagem de dentes cariados foi significantemente maior em 2002, em ambas as idades. Ao comparar o ano de 1998 com 2002, observa-se que aumentaram as necessidades de restaurações e diminuíram as necessidades de selantes aos 12 anos de idade. Aos 18 houve diminuição das necessidades de restaurações e aumento das necessidades de selantes.
Os procedimentos amostrais para idade de 18 anos utilizado no levantamento de saúde bucal de 1998 foram diferentes dos que foram realizados no ano de 2002. Apesar desse fato, em ambos os anos, a amostra foi considerada representativa para o estado, com ressalva de que a idade de 18 anos do presente do trabalho fazia parte da amostra de adolescentes de 15 a 19 anos no ano de 2002. O período de tempo de quatro anos entre os exames, apesar de curto, foi suficiente para mostra diferenças na experiência da carie, para as duas idades estudadas. Durante as ultimas décadas, tem sido observado declínio na prevalência mundial na carie, este declínio também foi observado no presente estudo para as idades de 12 e 18 anos, segundo dados da OMS (2003), a experiência de carie teve tendência ao aumento nos últimos anos na maioria dos países em desenvolvimento, e nos desenvolvidos, ao contraio, a experiência da carie tem diminuído nos últimos 20 anos. Ainda em relação aos dados da OMS, também são mencionados países que apresentam experiência de carie moderadora, ou seja valores, entretanto, ressalta-se que o grupo com alta experiência de carie apresentou valores bastante elevados, superiores aos encontrados em países em desenvolvimentos. O componente cariado aumentou somente aos 18 anos em 2002, o q mostra uma possível falta de acesso desta população a serviços odontológico. Verificou-se melhoria nas condições bucais nas idades pesquisadoras, nos indivíduos incluídos nos 2/3 da amostra também houve diminuição da experiência de carie, reforçando que a polarização carie diminui no período estudado. Quando a amostra foi dicotomizada entre pessoas com baixa e alta experiência de carie, pode-se verificar que havia mais pessoas com dentes cariados no grupo com baixa experiência em 2002, ou seja, apesar de terem alta experiência de carie, essas pessoas recebem mais tratamentos curativos. Verificou-se que para o grupo com baixa experiência de carie houve aumento da experiência de carie em ambas as idades, com aumento significativo da maioria das necessidades de tratamento no grupo de 12 anos de idade, muitos indivíduos exposto a um risco baixo podem gerar um numero maior de casos do que poucos indivíduos expostos a um rico alto de adoecer. Existem ainda algumas necessidades a serem atendidas, principalmente de baixa complexidade, tais como restaurações que envolvem apenas uma superfície. É reconhecida que a avaliação das necessidades de tratamento observadas em levantamento epidemiológico em saúde bucal podem deferir da conduta de escolha do clinico em consultório. Existem níveis preocupantes de atividades e severidade que ocorrem muito antes do estagio de cavitação, estabelecendo assim as reais necessidades de tratamento e por vezes não considerados em levantamento epidemiológico em saúde bucal. Entretanto, existem medidas preventivas de baixo custo e que apresentam amplo alcance se adotadas em estratégias populacionais, como a incorporação de flúor nas águas de abastecimento publico e o desenvolvimento de modelos de atenção a saúde bucal, que respondam aos princípios de universalidade, equidade e integralidade, proporcionado promoção de saúde bucal mais adequada. A estratégia populacional reduz a incidência da doença, porque todas as pessoas estão menos expostas a causas ou fatores, mesmo sem interferir nos padrões de susceptibilidade individual a doença. Porem, existem casos em que medidas não individualizadas não são suficientes e assim, estratégias preventivas direcionadas, como a utilização de outros produtos fluoretados, combinadas com ações educativas e pratica adequadas de higiene bucal contribuição para maiores mudanças no quadro epidemiológico da carie dentaria, principalmente no grupo de maior risco.
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